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Corporate venturing: por que inovar como uma startup?

Buscar as melhores formas de inovar é um desafio de empresas de qualquer tamanho. Para as grandes, ver startups crescendo em seus mercados às vezes é desanimador. Por isso é comum que elas queiram inovar como uma startup.

São diversas estratégias que têm sido adotadas para atingir esse objetivo. Organização de hackatons, open inovation e o corporate venturing são alguns exemplos.

>> Leia mais: A aproximação entre grandes empresas e startups

Para nós, da ACE, o Coporate Venturing é uma das formas de inovação em grandes empresas que mais tem demonstrado resultados.

Um bom exemplo é a notícia recente de que a Nestlé resolveu investir US$ 77 milhões na Freshly, uma startup de venda de comida saudável por assinatura.

O que é Corporate Venturing?

Em linhas gerais, o Corporate Venturing é o movimento de grandes empresas em busca de inovação disruptiva de maneira mais rápida e mais barata.

Resumindo: são grandes empresas buscando formas de inovar como as startups.

Isso pode acontecer de várias formas. Um dos modelos mais tradicionais é quando a gigante age como se fosse um fundo de venture capital e aporta dinheiro em uma startup em troca de uma participação acionária, como fez a Nestlé.

Esse movimento tem crescido. Segundo a consultoria CB Insights, no ano passado 107 fundos de corporate venture fizeram seu primeiro aporte.

Mas existem outras formas de as grandes aproveitarem a inovação das startups.

É possível, por exemplo, criar startups internas, incentivando o intraempreendedorismo. Outro jeito é lançar programas de aproximação e mentoria com startups, mesmo que não haja trocas financeiras.

Não importa muito a forma. O mais importante são as trocas que acontecem quando grandes empresas e startups se aproximam.

Sou grande: por que devo inovar como startup?

Existe uma porção de histórias que mostram como grandes empresas não viram disrupções e perderam seus mercados para startups. Para ficar em apenas um caso famoso, podemos citar o fim da Blockbuster por conta da ascensão da Netflix.

Ficar de olho no que há de novo no mercado é um dos principais motivos para que grandes empresas se aproximem das startups.

Mas há muitos outros. A forma ágil como startups costumam inovar é um dos principais elementos. E isso pode valer tanto para investimento direto em startups como para aprender as técnicas de maior sucesso e aplicar em novos projetos.

Desafios dessa relação

É muito comum que grandes empresas tenham uma série de processos estruturados e uma cultura muito bem definida. Isso faz com que o relacionamento com empresas que já nasceram com uma cabeça bastante diferente seja desafiador.

Tratar a inovação como um projeto que vá trazer um grande impacto no próximo trimestre é um erro comum.

Por isso é preciso desenvolver, por exemplo, uma maior tolerância ao erro e uma abertura à disrupção.

Um bom debate sobre inovação nas grandes empresas

Recentemente fizemos parte da curadoria da sala Startups no Wired Festival.

Um dos painéis que preparamos para o evento foi sobre Corporate Venturing. Para isso, levamos alguns dos principais nomes da inovação corporativa para debater.

Participaram da mesa Fernando Lemos, da Oracle, Rodolfo Ribeiro, ex-executivo da Algar Telecom, e Bruno Cecchetti, da Enel. Eles falaram sobre por que suas empresas têm investido tanto em inovação por meio de startups e de quais são os desafios que têm conseguido superar.

Se quiser, você pode ver a gravação da mesa neste link.

A ACE e o Corporate Venturing

Aqui na ACE entendemos que tanto as grandes empresas como as startups saem ganhando muito quando se unem.

É por isso que temos um braço Corp, responsável pelo nosso relacionamento com as grandes empresas.

Um dos feitos dessa nossa área é a organização do Brasil Ventures. Esse é um grande evento sobre o assunto, com vários cases e muita troca de experiência entre grandes empresas interessadas em inovar como startups.

 

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26 de julho de 2024 – São Paulo