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Mentalidade, indicadores e processos: o pacote básico da gestão de startups

Gestão foi o tema principal sobre o qual Thiago Oliveira, fundador da I&S Log Service, falou durante sua participação no Wizard, como é chamada a primeira semana da aceleração da ACE.

Autor do livro “Pense dentro da caixa – aprenda a enxergar oportunidades e empreenda em qualquer cenário”, o empresário conversou sobre sua trajetória e como aprendeu com seus erros, o que resultou na venda de sua empresa.

Das coisas que aprendeu, Thiago destacou duas:

“Democracia demais não funciona”, relembrando uma passagem em que consultou seus colaboradores sobre a troca da cor do uniforme, mas a eleição não deu certo. “Às vezes, você precisa chegar e falar: ‘O uniforme agora é rosa’”, afirmou.

“Não contrate ninguém que você vai ter problemas para demitir”, comentando sobre situações complicadas, nas quais teve que colocar amizades ou relacionamentos à prova para tomar a decisão certa para a empresa.

No quarto dia de atividades, as startups passaram por atividades focadas em gestão, iniciando por um painel sobre pessoas, processos, finanças e administração apresentado por Arthur Garutti, COO da ACE, e Victor Navarrete, Head de Aceleração do ACE Hub Goiânia.

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Cultura vencedora e índices

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Thiago Oliveira falou com orgulho da cultura de competitividade que conseguiu implantar na I&S.

Com metas, indicadores e bonificações muito bem definidos, a empresa de logística mantém todas as áreas focadas em bons desempenhos, em busca de recompensas pelos resultados da empresa, do time e individuais.

E o maior foco é na área comercial. Por meio de competições inspiradas no esporte, os times disputam entre si no processo de vendas, na conquista e na manutenção de leads.

Nada pode interferir no desempenho

Perguntado sobre a venda da I&S, Thiago afirmou que já havia recebido uma proposta anterior por 70% da empresa e que, após pedir diversos conselhos, decidiu cancelar a negociação por entender que não seria o melhor para a empresa e para ele.

Mesmo assim, o processo interferiu na rotina da empresa. “Eu cometi um erro na primeira oferta, porque fiquei com a empresa parada oito meses”, admitiu.

A experiência, no entanto, ajudou a corrigir as falhas em novas tratativas de aquisição.

Quando recebeu uma nova investida pela empresa, manteve a operação e o ritmo de crescimento, inclusive com a abertura de filiais, sem deixar o processo de venda atrapalhar o desempenho.

“Tenham coragem de ousar”

Quem também conversou com os acelerados foi Pedro Waengertner, CEO da ACE.

Em um bate-papo descontraído e direto, falou sobre diversos temas, como o programa de aceleração, mentalidade vencedora e desempenho.

Pedro reforçou a ideia de que o empreendedor deve focar em ter um bom produto e uma grande empresa, pois desta maneira o dinheiro vai aparecer.

E que é preciso ter calma na hora de levantar investimentos, analisar as propostas e negociar o melhor para a empresa, mesmo que seja a recusa do aporte.

Em tom de brincadeira, estimulou os acelerados a pensarem diferente e a acreditarem em suas ideias.

“Nós queremos que vocês sejam criativos, bizarros, e que tenham coragem de ousar, de ir para um lado quando todos vão para o outro”, definiu.

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