Mesmo em tempos de crise financeira e política, há um interesse muito grande em investimento em startups. Mas investir em startups não é algo simples: o risco de perda total do investimento é alto, os contratos são complicados, não há dados confiáveis para avaliar as empresas e entrar para o “clubinho” das startups não é fácil.
Mas vale o esforço. Trazer mais investidores para perto das startups é uma excelente maneira de fomentar o ecossistema empreendedor brasileiro. Dessa maneira, existem alguns motivos para acreditar nesse investimento:
- Startups nascem e crescem em tempos de bonança e em tempos de crise. Por isso, algumas das melhores oportunidades aparecem justamente por causa de grandes crises.
- Investir em startups é, literalmente, colocar o dinheiro para trabalhar: a startup usará o dinheiro para contratar pessoas, desenvolver produtos, criar novos serviços. Assim, seu investimento não ficará restrito a apenas mudar alguns números num banco de dados de uma bolsa de valores ou de um fundo de investimentos.
- Embora o risco seja muito alto, a possibilidade de retornos fantásticos é real
- Startups geram emprego, crescimento e inovação de uma maneira extremamente eficiente.
Passos iniciais para investir em startups
O primeiro passo para começar a investir em startups é buscar informações. Dito isso, há uma gama gigantesca de sites, blogs, vídeos e cursos que podem te ajudar a entender como funciona esse “clubinho”. Os seguintes temas deveriam ser os primeiros a serem pesquisados:
- Quais temas e indústrias são abordados por startups
- Quais deles me interessam?
- Em quais desses temas eu tenho conhecimento acima da média?
- Como investidores anjo e fundos de Venture Capital ganham dinheiro
- O que é venture capital?
- O que é a regra do 2+20?
- O risco envolvido e quais são as taxas de sucesso de investimentos em startups
- Diversificação de risco através de portfólios
- Quanto do meu patrimônio líquido devo investir em startups?
- Em quantas startups devo investir para fazer sentido?
- Modelos de negócios escaláveis e barreiras de entrada
- Por que tantas startups são digitais?
- O que é escalabilidade?
- Qual a diferença entre inovação tecnológica e inovação de modelo de negócios?
- O acordo básico implícito em um investimento em startup
- O que o empreendedor espera?
- Quais são condições usuais de mercado?
- O que o empreendedor promete?
- Que tipos de contrato de investimento em startups são os principais?
- Quais são as principais cláusulas?
- A maneira como startups são avaliadas
- O que define quanto dinheiro a startup busca de investidores?
- O que define qual participação eu poderei ter em uma startup?
- Por que isso é, ainda, mais arte do que ciência?
Naturalmente, não será possível abordar essa lista grande de temas em um post só. Além disso, intuito aqui é fornecer um primeiro guia a ser elaborado em mais detalhes no futuro. Por isso, se quiser saber mais, assine a nossa newsletter exclusiva e fique por dentro.